Um dos serviços mais procurados na EMJEL é a eletrônica, uma vez que muitas pessoas nos contratam para inovar, adaptar e produzir. O campo da eletrônica é vasto, abrangendo projetos de pequeno e grande porte, demandando diferentes componentes e metodologias para sua execução.
Como todas que chegam até a empresa, a proposta é avaliada segundo um escopo pré-definido, que enquadra etapas do projeto em fases de pesquisa, estudo, planejamento, (diagramas lógicos) e, por fim, a montagem efetiva do produto. É durante esse estudo prévio que são definidos os materiais a serem utilizados no projeto de eletrônica: módulos, micro controladores, transformadores e estruturas. É feita uma lista do que é necessário e repassada para o cliente, a fim de que ele compreenda o que está sendo cobrado no orçamento inicial.
As solicitações são muito variadas, podendo abranger desde uma versão melhorada de algum aparelho até a concepção completa de um novo produto. Alguns dos clientes são microempreendedores que buscam colocar em prática suas ideias, pedindo à EMJEL um protótipo piloto que satisfaça sua necessidade e contemple a inovação que quer inserir no mercado. O estudo dessas propostas é longo e é quando é analisada a viabilidade da construção: se está na alçada de nossa empresa e se é necessária alguma parceria com outra EJ, por exemplo.
Durante as etapas de trabalho podem ser exigidas adaptações, já que é durante os testes que podem ser identificados erros e melhorias a serem adotadas. É de suma importância o cuidado e atenção durante a montagem, já que qualquer ligação equivocada pode causar danos ou até a perda total de um componente.
Conheça um pouco mais acerca de constituintes importantes de nossos projetos de eletrônica:
Componente presente em praticamente todos os projetos de eletrônica:
O micro controlador:
É um dispositivo que consiste em um circuito integrado, constituído de um núcleo de processador, memórias voláteis e não voláteis, e também periféricos de entradas e saídas de dados, assemelhando-se a um pequeno computador.
Podem ser facilmente manipulados e contêm fóruns de suporte, o que torna fácil o aprendizado acerca do componente. Também são de grande versatilidade e baixo custo, o que é uma grande vantagem para quem trabalha com sistemas eletrônicos.
Os principais modelos de micro controladores:
● Arduino
A placa foi desenvolvida na Europa e é muito popular devido à sua versatilidade, pois possibilita ao projetista fazer uma prototipagem única. O Arduino foi projetado com micro controlador Atmel AVR, com entradas e saídas embutidas, além de utilizar uma linguagem de programação padrão, o que torna o dispositivo fácil de utilizar. Foi concebido em 2005, na Itália, com a finalidade de ser um componente a ser empregado em trabalhos escolares e pequenos projetos.
● ADK – Acessory Development Kit
É um dispositivo patenteado pela Google, baseado no Arduino. Contém 64 pinos e um relógio, e sua principal função é auxiliar em acessórios para celulares Android.
● Raspberry PI
É uma placa pequena que pode ser conectada a dispositivos com entrada HDMI. Considerado um computador de baixo custo, foi desenvolvido na Inglaterra com o objetivo de explorar todas as capacidades da computação, facilitando o uso da programação em linguagens Scratch e Python.
A responsável pela fixação e união dos componentes em um projeto de eletrônica: a PCB
A PCB (Printed Circuit Board, do inglês) ou PCI (Placa de Circuito Impresso) é o componente que permite todas as conexões elétricas e a fixação mecânica. São compostas por um substrato, sua base – geralmente fenolite ou fibra de vidro – e camada de material condutor, geralmente o cobre.
Tais placas podem ser confeccionadas de forma caseira, seguindo alguns passos:
Primeiramente é necessário desenhar o projeto da placa, através de um software específico, como o KiCad e o EasyEDA. No projeto é interessante manter a espessura das trilhas e o espaço entre elas maior que 0,5mm.
A camada inferior (onde ficam as trilhas), depois de pronta, deve ser impressa por uma impressora a laser em papel fotográfico. É essencial que a impressão seja feita com jato de tinta.
Em seguida, será necessária uma placa de fenolite, que deve ter o lado cobreado lavado com detergente e esponja de aço e posteriormente secado com papel toalha. Com o auxílio de algum tipo de fita adesiva, o desenho é posicionado sobre a placa e a esta deve ser aquecida com ferro de passar roupa por aproximadamente cinco minutos. O calor transfere o desenho para a placa, que deve ser, então, jogada em água fria. Para retirar o papel, é necessário esfregar suavemente a placa. Após secá-la, é possível verificar a transferência correta das trilhas. Caso haja alguma falha, pode ser corrigida com uma régua e caneta permanente.
Então, pendura-se a placa com o auxílio de um barbante e é despejado o Percloreto de Ferro. A placa deve ser totalmente coberta e é necessário movimentá-la na substância. O barbante ajuda a manter o material longe de quem está manuseando, pois o Percloreto pode manchar roupas e corroer metais.
Quando o cobre não for mais visível, a placa deve ser lavada novamente com água e esponja de aço até que as trilhas estejam bem visíveis. Com uma broca pequena são feitos os furos para os componentes, que são alocados e soldados.
O campo da eletroeletrônica é vasto, existindo incontáveis maneiras de aprimorar máquinas, reduzir gastos, automatizar funções, inovar, planejar e construir novos protótipos. A EMJEL organiza-se para que seus membros estejam sempre capacitados para encarregar-se dos mais variados desafios e trabalhar nos projetos da melhor forma possível, entregando produtos íntegros ao consumidor final, tendo a solução para sua ideia. Para a realização do seu projeto, entre em contato conosco e obtenha seu orçamento de forma gratuita!