Bandeira vermelha: como a mudança pode impacta nos custos finais

Na última semana a ANEEL divulgou que o valor cobrado da bandeira vermelha 2, taxa extra da tarifa energética, aumentará cerca de 60% no valor cobrado, totalizando cerca de dez reais. Devido a crise nos reservatórios das hidrelétricas essa bandeira terá vigor pelo menos até novembro, a fim de cobrir o custo da geração de energia por meio das termelétricas, as quais foram ativadas para cobrir a demanda exigida.

O que são as bandeiras tarifárias

As bandeiras tarifárias são um sistema da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que sinalizam ao consumidor o custo sobre a utilização de energia. As bandeiras dividem-se em três cores: verde, amarela e vermelha, de forma a transparecer sobre as condições de geração e indicar o maior ou menor preço que será cobrado do usuário dos serviços.

Diferença entre tarifas de energia e bandeiras tarifárias

De forma simplista, as tarifas são formuladas sobre o consumo dos cidadãos e cobrem as despesas envolvidas na geração, transmissão e distribuição de energia. Já as bandeiras tarifárias indicam as condições de geração nas usinas à medida que ela acontece:

Verde – são boas as condições hidrológicas para a geração de energia nas usinas hidrelétricas e não há acréscimos na conta;

Amarela – as condições não são tão favoráveis e há uma cobrança adicional, com o custo de R$ 1,343 a cada 100 kWh.

Vermelha – as condições para a geração não são boas e o adicional é de R$ 4,169 para cada 100 kWh consumidos no patamar 1 e de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos no patamar 2. O patamar é definido de acordo com a quantidade de usinas auxiliares acionadas.

As cores das bandeiras foram implementadas para que os consumidores tenham maior consciência no seu gasto de energia, adaptando seu uso de acordo com as condições do momento. A atualização das cores ocorre mensalmente após a avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS sobre a situação de operação, definindo a melhor estratégia de geração para atender a demanda.

Mudança para a bandeira vermelha – patamar 2

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) , o mês de Junho iniciou-se com os principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) em níveis mais baixos do que o esperado para essa época do ano, o que acarreta na redução da geração hidrelétrica de energia e aumento da geração em termelétricas.

Conforme a ANEEL, esse fator pressiona os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o custo da energia elétrica no mercado de curto de prazo (PLD), havendo necessidade de acionamento da mais alta de todas as bandeiras: o patamar 2 da Bandeira Vermelha, sendo cobrada então a taxa de R$ 6,243 por 100 kWh de consumo.

Com a bandeira vermelha em vigência, a ANEEL reforça ainda a necessidade da adoção de ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia por parte dos consumidores.

Como a EMJEL pode auxiliar na redução de custos perante a bandeira vermelha?

Uma vez instalada a bandeira vermelha, os consumidores devem atentar-se ao seu consumo, visando a redução e, portanto, um aumento não tão alarmante na sua conta de luz.

A EMJEL auxilia os clientes a estudar maneiras de reduzir o custo de suas tarifas através de alguns métodos. Estão listados abaixo serviços de nossa empresa que possibilitam essa redução:

Estudo da tarifa de luz e Eficiência Energética: a equipe analisa o custo da tarifa e estuda o perfil de consumo, associando os gastos aos dispositivos utilizados. O cliente recebe um relatório que explicita o seu uso da eletricidade e é orientado sobre como aprimorar o aproveitamento de energia;

Energia solar: os membros da EMJEL também são capazes de examinar a viabilidade de instalação e realizar o projeto de painéis solares. Além de gerar de forma limpa, a tecnologia fotovoltaica permite a independência da concessionária de energia e diminuição das despesas do consumidor.

No Brasil, 90% da energia total é gerada por usinas hidrelétricas e, dessa forma, a redução do uso de energia também resulta na economia de água e na preservação dos recursos. Estima-se que o consumo desnecessário de eletricidade pode chegar até 40%, deixando o país em situações críticas em períodos de estiagem. Assim, salienta-se a importância da conscientização quanto à utilização da energia, evidenciando a empatia com todos os cidadãos e também com o meio ambiente.

Para tomar as medidas necessárias para a redução da sua tarifa energética entre em contato com a EMJEL e peça seu diagnóstico de forma gratuita!

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